Ômega 9 e Ômega 3

ÔMEGA 9

O azeite de oliva possui ácido oleico (ômega-9), que é um ácido graxo monoinsaturado, com propriedades protetoras para o coração. Diminui o LDL (colesterol ruim), aumenta o HDL (colesterol bom), e previne a aterosclerose (formação de placas de gorduras nas artérias). O azeite de oliva é rico em compostos fenólicos e vitamina E, que são potentes antioxidantes, que vão reduzir os radicais livres, causadores de doenças crônicas. Estudos mostram que a gordura monoinsaturada, presente no azeite de oliva, reduz a gordura abdominal. Essa gordura acumulada na barriga (gordura visceral) produz substâncias que interferem na ação adequada da insulina, podendo causar diabetes tipo-2. Para obter todos os benefícios citados, tem que ser o azeite de oliva extra-virgem (azeite puro), ou seja, obtido da primeira prensagem a frio das azeitonas, e ter acidez menor que 0,8%, preservando assim todos os seus nutrientes e as suas características sensoriais. RECOMENDAÇÃO: Uma colher de sopa (10 g) ou duas no máximo por dia. Quantidades maiores vão proporcionar ganho de peso, pois cada grama de gordura possui 9 calorias.

ÔMEGA 3

É uma gordura que encontramos na alimentação e em forma de suplementação. Existem duas substâncias anti-inflamatórias nele que proporciona os benefícios que são o DHA e EPA. É a gordura presente no salmão, na sardinha e em outros alimentos.

IMPORTÂNCIA PARA A SAÚDE

Existem estudos que relatam todos os benefícios que o ômega 3 proporciona a nossa saúde, desde de redução no potencial inflamatório do organismo a redução de triglicerídeos
1 - Reduz a inflamação do organismo gerado pela má alimentação, pela falta de exercícios
2 - Possibilita o aumento do colesterol bom
3 - Diminuição dos triglicerídeos
4 - Estudos relacionam que o EPA e o DHA melhoram a depressão e ajudam na recuperação de dependentes de drogas
5 - Melhora a memória – Estudo revela que ratos que memorizavam um labirinto esqueceram o caminho após serem alimentados com uma dieta rica em fast food. Após os cientistas incluírem o ômega 3, eles conseguiram recuperar a memória
6 – Reduz a glicemia pois aumenta os níveis de adiponectina (hormônio que está pouco ativo em pessoas com sobrepeso e obesas). Quando temos baixas doses de adiponectina na corrente sanguínea, ocorre um aumento no desenvolvimento da resistência a insulina e doenças cardiovasculares
7 - Reduz o risco de desenvolver artrite pela redução da inflamação no organismo
8 - É termogênico, pois atua no metabolismo basal, ou seja gasta mais calorias
9 - Tem potencial de hipertrofia, pois dentro da musculatura atinge uma enzima que chamamos de mTOR, que proporciona a síntese proteica muscular (aumento de músculos).
10 - Protetor das articulações, principalmente para esportistas que praticam exercícios de impacto.

COMPULSÃO ALIMENTAR

COMPULSÃO ALIMENTAR A compulsão alimentar periódica é um transtorno alimentar em que a pessoa ingere uma quantidade de comida muito grande (2500 a 10000 calorias) em um curto espaço de tempo (20 a 40 minutos), com total falta de controle e com uma imensa culpa após o episódio compulsivo. É uma sensação de fracasso por não conseguir parar de comer. Não é falta de força de vontade como muitos imaginam, mas uma necessidade imediata e incontrolável de comer. Ocorre uma dificuldade de controlar a quantidade e a qualidade do que se come. Para ficar caracterizada a compulsão alimentar, tem que ocorrer no mínimo dois episódios por semana e por pelo menos seis meses apresentando esse comportamento compulsivo. A gula é diferente da compulsão. O guloso tem consciência do que está comendo e não sente o mesmo sofrimento depois da ingestão demasiada de alimento. Esse indivíduo para emagrecer, basta mudar o estilo de vida, com uma boa orientação nutricional e atividade física regular. Para o compulsivo, só isso não é suficiente. Cerca de 30% dos obesos são compulsivos, os outros 70% são devido a erros alimentares (quantidade e/ou qualidade). O obeso compulsivo deve ter um tratamento diferenciado do obeso que come em excesso. TRATAMENTO DA COMPULSÃO ALIMENTAR: Se focar apenas na parte nutricional (perda de peso), com uma alimentação restritiva, sem trabalhar o emocional, não conseguirá obter o peso desejado por muito tempo, ocorrendo o efeito sanfona, causando mais sofrimento para o individuo. Estudos mostram que um tratamento eficaz para esse tipo de transtorno alimentar deve ser orientado por uma equipe multidisciplinar composta de médico, psicólogo e nutricionista.

Glúten

DOENÇA CELÍACA É uma intolerância total e permanente ao glúten, tem que ter uma predisposição genética. Pode se manifestar em qualquer idade. O tratamento consiste na retirada total do glúten da dieta alimentar. Caso contrário às vilosidades intestinais (área de absorção do intestino delgado) serão destruídas, e ocorrerá sérios prejuízo à saúde,como anemia crônica,osteoporose ,inclusive podendo levar ao câncer . O glúten é uma proteína encontrada no trigo, aveia, centeio, cevada e malte. SINTOMAS DA DOENÇA CELÍACA: Diarreia crônica, anemia ferropriva (falta de ferro), distensão e dor abdominal, vômito, apatia, alopecia (queda de cabelo), desnutrição, perda de memória e alergia dermatológica. Na criança, além desses sintomas, causa ainda, déficit de crescimento. Todos esses sintomas são devido à dificuldade de absorção dos nutrientes. ALIMENTOS PERMITIDOS: Arroz, milho, aipim, inhame, tapioca, pão de queijo, amido de milho, linhaça, quinua, chia, fécula de batata, polvilho azedo e doce, creme de arroz, fubá de milho, carnes em geral, frutas, vegetais, feijão, laticínios e todos os outros alimentos que não contém glúten. Olhar sempre o rótulo do alimento industrializado. ALIMENTOS PROIBIDOS: Alimentos que contém farinha de trigo (pão, pizza, biscoito, bolo, etc.), alimentos que têm aveia, centeio, cevada, malte em sua composição. Cerveja por exemplo.

Mais uma colaboração da minha nova parceira: @nutricionistaneuzacavalcanti

Olá pessoal.

Como todos sabem, eu não sou médico e tudo o que posto aqui é "pesquisado" de forma amadora e testado em mim - hehehe.

Conheci, por meio do instagram, a @nutricionistaneuzacavalcanti que aceitou ter os seus posts publicados aqui.

Vou começar por um dos que eu achei mais interessantes, o tema é Hipertensão

"HIPERTENSÃO A hipertensão é a maior causa de morte no Brasil, em consequência de AVC (derrame) e infarto. PRINCIPAIS FATORES DE RISCOS: Consumo excessivo de sal, obesidade, consumo excessivo de bebida alcoólica, sedentarismo, tabagismo (fumo), colesterol alto, apneia obstrutiva do sono, diabetes e hereditariedade. Pessoas negras tem maior tendência à pressão alta porque possui sensibilidade maior ao sódio, ocorrendo maior retenção líquida. Para o controle da pressão arterial, além do medicamento prescrito pelo médico, se necessário, deve-se ter uma alimentação equilibrada em vários nutrientes, principalmente o sódio. Devem-se consumir alimentos que aumentem a excreção do sódio. E os nutrientes antagonistas do sódio são: potássio, magnésio e cálcio. RECOMENDAÇÃO NUTRICIONAL: Frutas, legumes e verduras que são fontes de potássio. Oleaginosas e vegetal verde escuro que são fontes de magnésio. As oleaginosas e o azeite de oliva extra-virgem têm gorduras boas (monoinsaturas) que melhoram a fluidez do sangue. Leites e derivados magros, sardinha, chia, gergelim, frutas ácidas, que são fontes de cálcio. Cereais integrais, grãos e os vegetais que são ricos em fibras que reduzem o colesterol. Carne vermelha magra (duas vezes na semana), frango e peixe para maior controle do colesterol e do peso; Alho tem alicina que é hipotensor (baixa pressão); Não levar o saleiro à mesa. OBS: Atividade física e beber água são fundamentais. ALIMENTOS PREJUDICIAIS: Comidas prontas industrializadas; Embutidos (salame, salsicha, linguiça, etc.). Temperos prontos e caldo de carne (tablete), molho de soja, etc. Macarrão instantâneo; Conservas e enlatados. E vários outros alimentos que são ricos em sódio (observar sempre o rótulo)."

Interessante, não?

No meu caso, aprendi a comer sem sal nenhum e meus problemas de hipertensão sumiram.